Turma da Mônica: um por todos e todos em um

Sobre os 40 anos da personagem Mônica, aspectos psi

Partimos de uma certeza: a Turma da Mônica é onipresente entre as crianças brasileiras e já está fazendo sua segunda geração de leitores mirins. Os pais que hoje compram as revistas para seus filhos leram a Mônica quando crianças. Gibi é para ler e para olhar, por isso não há uma idade definida para se familiarizar com suas histórias, pode se começar bem cedo. Muitos firmam a alfabetização justamente nos quadrinhos e por muitos anos seus personagens vão acompanhá-los. Para os adultos que não os leram quando crianças fica uma leitura chata, os personagens são muito simples, cada um tem uma ou duas características e toda a ação gira ao redor disso.

Para quem não sabe, os personagens centrais são Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão. A Mônica tem uma força descomunal mas não a usa para o mal, está sempre acompanhada de um coelho de pelúcia chamado Sansão, que, segurado pelas orelhas e lançado, é sua principal arma contra os meninos que a incomodam. Essa força lhe confere certa liderança, a torna potencialmente “dona da rua”.

Cebolinha é um rapaz esperto, mas não consegue falar os “erres”, tem uma idéia fixa de que o mundo está ao revés com uma menina mandando e quer derrotá-la, embora ele seja seu amigo.

Magali é a melhor amiga da Mônica e só pensa em comer, é uma papona sem limites. Por último, o Cascão. Ele vive em função de sua fobia de água, razão pela qual é um sujinho. Todos têm a mesma idade, seis ou sete anos, ainda não vão à escola e vivem o cotidiano comum das crianças urbanas. 

Os quadrinhos com personagens da turma começaram a ser desenhados em 1960, embora a Mônica só tenha feito sua primeira aparição há exatos 40 anos, em 1963. No início, os integrantes da Turma eram tiras de jornal até que ganharam revistas próprias a partir de 1970. Desde então são leitura obrigatória, parque temático, brinquedos e garotos-propaganda de uma infinidade de produtos e campanhas. Mas se é certo que as crianças têm grande empatia por eles, qual é o segredo? O que da infância eles representam para se fazerem merecedores de  tantos fãs? Acreditamos que  eles encarnam facetas comuns das crianças, mas separadas em personagens. Por isso, se juntarmos todos num só eles fazem mais sentido. É como se várias dimensões da infância passeassem dissociadas, permitindo à criança contemplar e elaborar uma de cada vez.
           

O mundo é uma melancia

A Magali é a oralidade sem regras, uma fantasia de que se quer e se pode comer qualquer coisa em qualquer quantidade e sem conseqüências. Ela decodifica tudo através da fome, qualquer situação ou imagem pode ser traduzida em comida. Sua visão de mundo se assemelha à de Arcimboldo, aquele pintor renascentista italiano que compunha suas imagens com legumes ou frutas. Um quadro seu visto de longe é um rosto humano, quando chegamos perto constatamos que o nariz é um pepino ou uma berinjela, os olhos são feitos de vagens, os lábios de cerejas e assim por diante. Esse mundo comestível é uma alegoria do quadro perceptivo da criança bem pequena, cujo pensamento é: “Se não sei o que me aflige, deve ser fome, se desejo algo, deve ser para comer”. O único sofrimento que vez por outra preocupa a Magali é a dor de barriga, embora, em geral, sua gula seja sem maiores perigos, proporcional ao tamanho de sua fruta predileta, a melancia.

Ela de alguma forma encarna um poder: de comer irrestritamente até dizimar com qualquer estoque. Não há restaurante ou casa que ela não deixe vazio, como após a passagem de uma nuvem de gafanhotos e disso emana sua veia cômica. Sabemos que por melhor que seja nosso apetite, jamais comemos tanto quanto a mamãe gostaria. Mães sempre põem no prato aquele algo a mais, de tal forma que o filho nunca consiga comer tudo, sempre fica em falta com ela. Pois bem, o apetite da Magali é a vingança, tudo que uma mãe possa oferecer ao filho sempre será insuficiente, sua despensa sempre será pequena frente a uma fome de Magali, sendo assim, a insuficiência que estava colocada do lado do apetite do filho fica agora relegada à mãe, pois ela nunca consegue cozinhar em quantidade suficiente.

Existe um personagem secundário, o Dudu, um pouco mais novo que os da Turma, que é o contraponto da Magali. Para o Dudu, toda comida é uma ameaça, vive em greve de fome e o mote de suas histórias é o desespero de sua mãe querendo que ele se alimente. O Dudu é um anoréxico clássico, aquele que só existe para recusar o assédio da mãe, frustrar seus desejos, vomitar suas exigências, ou seja, temos mais um personagem que é um traço de personalidade.
            Magali usa outro método, que é o de lembrar à mãe que ela nunca conseguirá oferecer o suficiente. Distúrbios alimentares fazem parte da infância normal, comer ou recusar são formas primitivas de negociação amorosa. Não há criança que não conheça a lógica de pensamento do Dudu ou da Magali.

Sujismundo

O Cascão vive em função de sua fobia, o que quer dizer que tem medo de algo muito específico, de cuja aparição ele está sempre pendente, mapeando o mundo conforme a presença ou a ausência do objeto de seu pavor: no caso, a água. Isso qualquer criança entende, e a solidariedade com o Cascão é imediata. Ter medo é uma coisa séria e é bom ver que não somos os únicos com medos inexplicáveis.

Não há criança sem um objeto fóbico ainda que transitório. O tipo mais comum é o medo de algo que a criança tem oportunidades variadas de encontrar, por exemplo: o palhaço, o cachorro, o Papai Noel. O objeto fóbico ajuda a estipular os espaços e articulá-los com uma certa lei, do tipo onde se pode e onde não se pode ir. A criança mede seus passos, até estabelecer a distância ideal desde onde poderá observar detidamente, com verdadeiro fascínio, o seu objeto fóbico e ao mesmo tempo se sentir segura. Fazendo assim, ela estabelece um espaço e suas leis de trânsito.

Os objetos fóbicos são representantes paternos visto que resultam em um mapeamento de limites. A voz de comando dos adultos também estabelece para a criança suas leis de trânsito, sobre o que pode tocar, onde pode ir, o que pode fazer. A função paterna é a fábrica de onde vêm todos os “não”, que lembram à criança que nem tudo no mundo está a seu dispor e que nem tudo o que ela faz satisfaz alguém. Porém, nem sempre temos a sorte de dispor de um Papai Noel, de um palhaço ou de zoofobias, que são medos tão bem situados, portanto tão fáceis de evitar. Às vezes a fobia assume uma forma mais difusa, mais sofrida, por estar espalhada, sem contornos definidos. Assim é o medo de escuro e de água.

O escuro e a água estão por todos os lados, sempre comparecem na nossa vida e são fontes inesgotáveis de sustos. Esse tipo de medo infantil é da mesma índole que os das pessoas que não conseguem sair de casa, freqüentar lugares públicos ou ir a algum lugar onde fiquem longe da saída. São conseqüências de uma dificuldade de definir onde estão seus contornos, onde termina o eu e começa o outro. Quando tiramos a roupa de um recém-nascido para banhá-lo é freqüente que ele grite como um desesperado. Sua vivência é de ter perdido a pele, o único referencial que tinha no mundo. A roupa era seu único parâmetro, o único lugar que conhecia para se encostar. Perdê-la é como cair no vácuo. As fobias de água geralmente estão ligadas à idéia de se mesclar e se afogar nesta coisa maior e perigosa, uma fantasia de perder os contornos, de deixar de ser.

Estamos falando das fantasias de um bebê cuja construção do ego é algo muito precioso e recente. Quando um início de separação da mãe (ou de quem cumpra essa função) estabelece os primórdios de uma individuação, a primeira silhueta daquilo que chamaremos de “eu”, tudo é ameaça para estas fronteiras tão inseguras, que por essa razão serão defendidas com bravura. Uma das formas de demarcar limites é se sujar, se besuntando de comida, de fezes ou sujeira da pracinha. Trata-se de “pichar” os muros  daquilo que compreendemos que seja nosso território. Nestes casos, ser limpo é ser privado de identidade. Cascão defende esta primeira delimitação de si, que no seu caso é a sujeira.

A parte mais chata da educação certamente está relacionada com a limpeza e muitas crianças fazem suas oposições aqui. O adulto pega a criança, esfrega, enxágua e por mais patinhos de borracha que se ponha na banheira é impossível não ver que ela se sente uma roupa girando na máquina de lavar, tão pequena, à mercê daquele gigante de mãos tão fortes. A dificuldade com os hábitos de higiene é a insurreição contra esse poder.

A propósito, convém lembrar que para muitas crianças as fezes são a forma de ocupar o ambiente com seu cheiro como o Cascão faz. Algumas se rebelam e fogem à troca de fraldas, para melhor aproveitar o contato com seus dejetos, mas o fato é que todas elas são mal-cheirosas quando estão passeando por aí com suas fraldas sujas. A criança também perturba o ambiente com assuntos ligados às suas fezes: prisões de ventre costumam lembrar que ela não é um “tubo de entra e sai”, ela pode reter, por razões objetivas ou subjetivas, uma grande quantia de fezes; as diarréias do recém-nascido são uma forma de opinar sobre o cardápio, de informar sobre algum mal-estar. Depois da retenção, a criança pode brindar sua família com grandes derramações. Como vemos, a sujeira é uma forma de expressão e diálogo com sua mãe, e ela não entende que seus presentes, seus tesouros, sejam tratados como lixo. O Cascão nunca entrega sua sujeira e está sempre lembrando que o lixo pode ser nobre.

A guerra dos sexos

O Cebolinha parece ser o intelectual da turma, o que pensa. Mas, veja só, ele não consegue falar direito! Está completamente incapacitado de pronunciar os “erres”, o que é um contratempo comum no processo da aquisição da linguagem. Graças a isso, embora seja um menino ligado nas coisas da turma, do bairro, do mundo, fala como uma criança pequena. A luta quixotesca do Cebolinha visa vencer a supremacia da força física da Mônica, sua atividade central é bolar um plano infalível e se apossar de seu coelho de pelúcia, que parece ser a fonte do poder desta menina. Infelizmente, Cebolinha está fadado sempre ao fracasso, seu esforço parece ridículo e seus planos de combate são delirantes como os do cavalheiro espanhol.

Um pouco do personagem do Cebolinha se explica pelo da Mônica, já que eles coadjuvam para realçar a especificidade um do outro. Ela é a atração principal, já que o mundo do Maurício de Souza é feminista, de certa forma. Nele, a mulher continua sua disputa pelo espaço que foi negado por tantos séculos e Mônica faz a leitura de que é preciso vencer no próprio território dos homens, aos sopapos. Mônica também gosta de se arrumar, de brincar de casinha e pode até gostar de alguns meninos, com aquele amor contemplativo das primeiras descobertas. Mas com os meninos da turma e principalmente o Cebolinha, a relação é sempre bélica. O embate do Cebolinha em busca de espaço é o de qualquer menino. Todos os homens começam sua carreira à mercê de uma mulher mais forte: a mãe. Os meninos, tão senhores de si, são educados para respeitar logo uma mulher, cuja força é descomunalmente maior que a sua. Por mais espertos que tentem ser para fazer frente à desproporção de tamanhos, sua bela lábia de pouco lhes vale quando uma mãe quer que algo seja feito. A mãe é um Golias que sempre derrota o Davi.

Não bastasse sua fala problemática, ao Cebolinha lhe falta pouco para ser considerado careca, daí vem seu nome: tem um pequeno tufo de cabelos em formato das folhas verdes da cebola, ao invés duma cabeleira. Realmente seus atributos viris ainda estão longe de crescer, ele é o Sansão antes de lhe crescerem os cabelos.

“Sansão” mesmo, é o coelho de pelúcia da Mônica, que ela mima como uma boneca, mas que é sua principal arma contra os meninos. Exatamente por isso, quando Cebolinha fala em derrotar a Mônica, trata-se de lhe tirar esse coelho e fazer nós em suas orelhas, como se assim ela fosse perder a força, tal qual o Sansão dos mitos quando teve sua cabeleira cortada por Dalila. Na posse deste coelho-cabelo, Cebolinha subjugaria o poder feminino e seria o “dono da lua”, para usar suas palavras. Estamos sugerindo que a luta inglória de Cebolinha contra Mônica seja também a de qualquer criança contra sua mãe, afinal elas não se entregam de tão bom grado à supremacia de poder da mãe e, para os meninos, é ainda mais constrangedora essa submissão. Insistimos que esses personagens são todos parciais e múltiplos, oferecendo espelhos a variadas posições identificatórias.

Por outro lado, não estaríamos tão longe, pois a Mônica se presta para dramatizar ludicamente a luta do menino contra o poder de sua mãe. Ela tem a força e o sexo desta mas não sua autoridade. Fica difícil chamar a mamãe de “baixinha, golducha e dentuça”, como o Cebolinha faz para provocar a Mônica, mas certamente é o que muitas crianças gostariam de dizer em certos momentos.

A Sansona

Tão pequena e tão poderosa, a personagem da Mônica é eloqüente da identificação da criança com o poder dos pais, assim como com a onipotência mágica que ela desenvolve. Nos primeiros anos, o pai e a mãe são todo-poderosos, de seus gestos provém tudo o que chega à criança. Os pais são magnânimos, alcançam coisas, permitem que se veja o mundo de cima quando a pegam no colo, oferecem alimentos, mas também são maus, quando colocam em lugares que não se quer, como ser posto para dormir no berço quando se estava muito bem no colo, ou quando não alcançam algo que se deseja pegar. É uma ação deles que permite com que aquele brinquedo venha “voando” da estante até as mãos do bebê, que havia mostrado interesse neles com seu olhar, um gesto ou um grito, mas ao bebê parece algum tipo de magia que pode ser realizada pelos adultos.

O bebê não faz muita diferença entre o benefício que provém do gesto dos adultos que o cuidam e o que foi causado pelo seu grito ou um gesto que fez. Ainda é misturado o seu ser com o dos adultos e os atos destes com o ambiente em que isso acontece, as causalidades estão ainda por se definir. Não poucas vezes criam rituais “mágicos”, como se balançar para serem erguidos, e não é bem claro se foram erguidos porque seduziram a mamãe com a macaquice ou pelo poder de seu gesto mágico. Terá que se balançar muito sozinho para concluir que o ritual só funciona na frente de adultos e depois entender que está em poder deles decidir fazer isso ou não e, por isso, os pais terão que ser seduzidos ou subjugados a gritos e lágrimas.

O bebê não extrai seu presumido poder apenas da ignorância da casualidade das coisas, sabe que ele próprio é um objeto valioso de possessão e cuidado de seus pais. Ele não terá uma consciência disso, em absoluto, mas sentirá um poder, que é o que a Mônica representa. Ela é o filho no exercício do sentimento de realeza que emana da valorização da criança na família, já que, por menorzinha que seja, ela polarizará as atenções. Por isso a Mônica é proprietária do coelho Sansão e o usa para bater nos inimigos, mas sua força não provém do cabelo como no lendário herói, provém de ser pequena, amada e ter adultos a seu serviço.

Aliada deste poder, está sua agressividade, Mônica resolve quase todos problemas na base da força, dos sopapos e coelhadas. É muito comum que em certos momentos cruciais de sua vida as crianças façam a demarcação de seu território pessoal a socos, beliscões e dentadas, como faria um animalzinho acuado. É época de delimitar espaços e de estar fragilizada quanto a estes. Crianças pequenas se tornam agressivas quando algo ameaça seu “império”, principalmente novos príncipes. Este “território” pode significar uma dúvida sobre quem se é e o quanto se é amado, seja porque
nasceu um irmão, os pais viajaram, se separaram ou encontraram novos parceiros, mudou a professora da sala ou simplesmente ele está crescendo e acha que sem ser nenê não terá vez. Na dúvida, ele bate e assim, quando a reação do outro se faz audível, ele sabe que existe e que sua presença faz diferença, algo como “bato, logo existo”.

Mônica foi inspirada na filha de Maurício quando ela tinha dois anos e um coelho de pelúcia de estimação, o que deu a idéia ao seu pai de fazê- la acompanhar-se deste brinquedo em sua entrada para os quadrinhos. Uma fralda, um brinquedo, um pedaço de roupa, um travesseiro, freqüentemente são companheiros inseparáveis quando se é assim pequenino. São o que o psicanalista inglês Winnicott chamou de “objeto transicional”. Trata-se de um objeto que a criança reivindica sempre que vai dormir, se sente frágil ou desafiada. É já um momento de certa independência, pois a presença real da mãe pode ser substituída por esse representante da função materna. Com o objeto, se executará um ritual que consiste em colocá-lo em determinada posição, cheirá-lo, esfregá-lo em alguma parte do corpo, enfim, as variáveis são infinitas, mas a função é sempre a de executar por si mesmo o que outrora tinha que ser realizado por outro.

A imperiosa necessidade da presença deste determinado objeto indica que a criança ainda não internalizou esse atributo. Embora possa dormir sozinha, o objeto transicional não poderá ser substituído por nenhum outro, e nenhuma mãe é louca de sair de casa sem ele. O bebê ainda crê que a função materna está contida nesse objeto, que representa uma zona intermediária, uma espécie de cordão umbilical simbólico do qual depende. Cebolinha sabe que aí esta o calcanhar de Aquiles de sua rival, o coelho pode ser uma arma, mas é o representante de como ela é pequena e carente.

Aviso aos adultos

Os personagens da turma da Mônica de certa forma são todos desobedientes, a Mônica não atende os pedidos de não bater nos amigos, o Cebolinha de não encher o saco da Mônica, a Magali não pára de comer e o Cascão não toma banho. No dia em que eles obedecerem, acaba a história. Sua intransigência demonstra que a infância não é curável nem domesticável, o único modo de passar pelos seus revezes e mal- entendidos é vivendo-os e sofrendo suas conseqüências. Nessas horas, nada como aliados ficcionais, personagens que sirvam como metáforas do que se sente mas não se sabe que se sente, e eles têm que persistir ali, sempre idênticos a si mesmos, enquanto uma geração após a outra encena o mesmo roteiro.

Publicado no caderno Cultura do jornal Zero Hora, com o título “O Enigma da Mônica”, em 7 de junho de 2003 
Publicado no Correio da Associação Psicanalítica de Porto Alegre –  O Desenho e a Letra – número 117, Ano XI, setembro de 2003

Posteriormente, esse artigo foi desenvolvido e ampliado tornando-se um capítulo do livro “Fadas no Divã

2 Comentários
  1. SAULO AUGUSTO DUARTE permalink

    Talvez o Cebolinha goste de provocar a Mônica porque ele muito pirracento, ou seja ele tem a mesma genética de pirracento do Bart Simpson, o irmão desequilibrado da adorável e simpática Lisa Simpson. Veja o Ben e a Gwen(Ben 10), por exemplo, no começo da série Ben 10 os dois começam brigando, porém, mais a frente, os dois acabam se entendendo.

  2. esse menino nao tem nenhua logica e mauricio fez ele assi deixa cara de anta

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